o que é luto
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O que é luto e quais são as suas fases?

O luto é o processo psicológico que enfrentamos após as perdas, algo que todos, mais cedo ou mais tarde, viveremos ao longo da vida. Mas o que é luto exatamente? 

Essa é uma dúvida muito comum.

Para que você possa entender da maneira correta o que é luto, é fundamental conhecer as fases do luto e como superar o mesmo.

Portanto, se você quer saber mais sobre o que é luto, continue lendo esse artigo que preparamos para você!

O que é luto?

O luto é o processo psicológico que ocorre após uma perda, ausência, morte ou abandono. É diferente para cada pessoa. 

Você pode sofrer diferentes sintomas emocionais e físicos, tais como: ansiedade, medo, culpa, confusão, negação, depressão, tristeza, choque emocional, entre outros.

A dor pela perda pode ser experimentada não apenas pela morte, mas sempre que na vida temos uma experiência de interrupção definitiva de algo. 

A experiência emocional de enfrentar a perda nos leva à necessidade de adaptação a uma nova situação.

O luto é uma ferida e, portanto, requer algum tempo para a sua cicatrização.

Em geral, fala-se de que no processo de luto se distinguem várias fases, degraus a ultrapassar, embora isso não signifique que todas as pessoas passem por todas essas fases.

Então, agora que você já sabe o que é luto, vamos ver em mais detalhes as fases que compreendem esse período.

As fases do luto

1. Negação

A negação é uma reação que ocorre de forma muito comum imediatamente após uma perda. Não é incomum que, quando experimentamos uma perda súbita, tenhamos uma sensação de não realidade ou de descrença que pode ser acompanhada de um congelamento das emoções. 

Pode-se manifestar com expressões tais como: “ainda não acredito que seja verdade”, “é como se eu estivesse vivendo um pesadelo” e até mesmo agir com atitudes “como se nada tivesse acontecido”.

A negação pode ser mais sutil e apresentada de forma difusa ou abstrata, diminuindo a importância da gravidade da perda ou não assumindo que seja irreversível, quando em muitos casos é.

A negação é uma parte importante para entender o que é luto.

2. Raiva

Muitas vezes, o primeiro contato com as emoções após a negação pode ser na forma de raiva. 

São ativados sentimentos de frustração e impotência que podem acabar por atribuir a responsabilidade por uma perda irremediável a um terceiro. 

Em casos extremos, as pessoas não vão para a outra fase do luto porque ficam presas em uma reclamação contínua que as impede de se despedir adequadamente do ente amado.

3. Negociação

Na fase de negociação, você começa a entrar em contato com a realidade da perda enquanto começa a explorar o que fazer para reverter a situação. 

Por exemplo, quando alguém é diagnosticado com uma doença terminal e começa a explorar opções de tratamento apesar de ter sido informado de que não há cura possível, ou quem acredita que poderá recuperar um relacionamento já definitivamente quebrado se começar a se comportar de forma diferente.

A fase de negociação é uma parte importante para entender o que é luto.

4. Depressão

À medida que o processo de luto avança e se vai assumindo a realidade da perda, começa-se a entrar em contato com o que implica emocionalmente a ausência, o que se manifesta de diversas maneiras: tristeza, nostalgia, tendência ao isolamento social e perda de interesse pelo dia a dia.
Embora esta fase seja chamada de “depressão”, seria mais correto chamá-la de “tristeza”, perdendo assim a conotação de que se trata de algo patológico. 

De alguma forma, só ao sentir a perda se pode começar o caminho para continuar a viver apesar dela.

5. Aceitação

Essa é a chegada de um estado de calma associado à compreensão, não só racional, mas também emocional, de que a morte e outras perdas são fenômenos inerentes à vida humana. 

Pode se aplicar a metáfora de uma ferida que acaba por cicatrizar, o que não implica deixar de lembrar, mas poder continuar vivendo com ela.

A aceitação é uma parte importante para entender o que é luto.

Embora o luto seja um processo pessoal, a sua vertente social também é importante. 

Todas as culturas têm desenvolvido formas de canalizar essa dor através dos laços comunitários (compartilhar a dor com os outros) e com elaborações simbólicas que muitas vezes dão um sentido transcendente à perda.

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