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Qual Futuro para o Mundo do Trabalho após a Pandemia?

Muitas empresas, mas igualmente profissionais autônomos, se perguntam sobre o futuro do mundo do trabalho após a pandemia da Covid-19.

Quais serão as consequências sobre os trabalhos? Quais novas competências serão necessárias? Como as empresas e os profissionais podem se preparar melhor?

No entanto, um cenário parece mais do que provável: o mundo do trabalho está diante da necessidade de uma requalificação  dos profissionais.

Uma pesquisa realizada nos EUA mostrou que, comparando com os dados anteriores à pandemia, o número de profissionais que optou por mudar de carreira aumentou em 28%.

Se você está preocupado com o que ainda está por vir, confira quais as qualificações que, provavelmente, serão as mais requisitadas.

Qual futuro para o mundo do trabalho após a pandemia?

A pandemia generalizou três grandes tendências. Em primeiro lugar, intensificou o trabalho remoto, com mais reuniões virtuais e menos deslocamentos.

Depois, a pandemia favoreceu o e-commerce, transações virtuais, delivery, educação a distância e telemedicina.

Nesse último caso, a maioria dos profissionais de saúde teve que se adaptar a atendimentos online, aprender a usar ferramentas, etc.

Por fim, a crise sanitária fez com que as empresas automatizassem seus processos de produção, especialmente para atender às demandas dos pedidos. Por exemplo, alimentos, máscaras, equipamentos de proteção individual…

 

A evolução do trabalho

O home office conheceu uma evolução radical. É praticamente certo que o trabalho remoto continuará sendo privilegiado após a pandemia.

Segundo algumas pesquisas, muitos gestores afirmam querer adotar um modelo de home office permanente.

Paralelamente, 70% dos profissionais declaram que a possibilidade de trabalhar em casa, pelo menos uma parte da semana, é um critério essencial na escolha de seu próprio emprego.

Por exemplo, nos EUA, após o fim da campanha de vacinação e o retorno à normalidade, 22% dos trabalhadores poderão continuar trabalhando remotamente de 3 a 5 dias por semana, enquanto que 17% poderão trabalhar de 1 a 3 dias por semana.

Enfim, 61% poderão trabalhar em casa durante um dia na semana.

Assim, o trabalho remoto nesses moldes terá consequências no dia a dia profissional, cujas mudanças serão mais importantes para as profissões com forte proximidade física.

Os problemas em decorrência do home office também afetaram na medicina, como a procura mais assídua de ortopedista especialista em coluna, em consequência da má postura adotada no trabalho. 

A valorização de novas competências

Alguns setores poderão conhecer altas demandas de emprego nos próximos dez anos. Por exemplo, os setores de saúde, ciências, tecnologias ou até de transportes.

Por outro lado, alguns setores terão uma redução significativa, como profissionais que lidam com atendimento ao cliente, parte administrativa de uma empresa, etc.

O mundo do trabalho terá que se reinventar, focando em tarefas e atividades específicas, e aqui entram as novas competências.

Por exemplo, em todas as profissões atuais, o trabalho físico e manual ocupam a metade do tempo total de trabalho, e que no futuro, será certamente muito menos requisitado para dar lugar à automatização dos processos.

Em relação às novas competências, o mundo do trabalho terá necessidade de habilidades sociais e emocionais mais aprofundadas, assim como competências tecnológicas.

Hoje em dia, esses dois domínios representam menos de um terço do tempo de trabalho, no entanto, deverá aumentar em 20% nos próximos anos.

Portanto, para se adaptar, os profissionais deverão se qualificar cada vez mais, buscar novos conhecimentos, pois assim estarão preparados para o ritmo acelerado das mudanças.

A requalificação e melhora das competências: uma prioridade coletiva

Tendo em conta tudo isso que você viu até aqui, o que podem fazer governos, empresas e profissionais?

Em um primeiro momento, é urgente identificar as possibilidades de requalificação e melhora das competências em grupos de profissionais que serão mais necessários no futuro.

Os profissionais autônomos podem manter suas habilidades e aperfeiçoar suas competências sociais e emocionais, assim como as tecnológicas.

Conclusão

O principal objetivo com tudo isso é preparar as pessoas para essas mudanças, especialmente as mais vulneráveis, para facilitar a retomada do trabalho.

Agora, para alcançar esse objetivo, serão necessárias medidas mais firmes e, na maioria dos casos, um trabalho conjunto entre governos, empresas e trabalhadores.

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